Rolou ontem o First Class Fight 4.
Evento fechado, realizado no Terraço Daslu só para convidados. Isso mesmo. Não houve venda de ingresso. Logo podemos imaginar que o evento foi TOP, glamuroso, maravilhoso e que muitos pagariam caríssimo por um convite, ainda que o card não fosse dos melhores.
Bom, eu estava lá e posso garantir que... não perderam nada. Pelo contrário, "evitaram a fadiga" com a raiva que não passaram.
Previsto para iniciar as 21 hrs. Somente em torno das 22 hrs e depois de um "vuco-vuco" no hall de entrada gerado pela má organização é que nos liberaram para subir ao quarto andar, onde encontrava-se montada a estrutura do evento.
Tranquilo! Afinal uma hora de atraso é chata, porém normal, certo?
Errado!
As lutas só iniciaram as 23h10m.
Sim! Duas horas e dez minutos de atraso.
Em resumo posso dizer que:
- O staff era composto por muitas mulheres lindas, simpáticas, mas sem noção do que fazer;
- O local absolutamente glamuroso, chique e com um público alvo "diferente" dos que costumamos ver neste tipo de evento;
- O público composto por playboys e suas belas namoradas, que podem até gostar de ver umas lutinhas, mas estão longe de serem verdadeiros amantes de MMA e outras artes marciais;
- O anucer mal sabia falar o nome do evento;
- A música... Bem no estilo baladinha era a mesma durante todo tempo, o que significa que os atletas não entravam com suas próprias músicas. O som que estava sendo tocado tinha o volume baixado e eles entravam quase em silêncio. Simples assim;
- O córner não podia entrar no octágono no intervalo dos rounds. Tinham que falar com seus atletas de fora da gaiola. Alguém já viu isso?
- Os atletas... Bem, os atletas!
Estes se prepararam, entraram no octagon, lutaram e saíram quase em silêncio, como se não houvesse nem 10% do público que realmente estavam ali presentes.
- Aplausos? Quase uma lenda!
O pouco público verdadeiramente amante do MMA, que vibravam, torciam e gritavam nos combates eram observados pelos demais com "curiosidade".
Na verdade, eu poderia dizer que nos olhavam como se fossemos "ET's", mas acho este termo meio forte.
- Demorado intervalo entre as lutas.
- Nota 10: para Sabrina Sato. Sensação da noite. Além de linda é absurdamente divertida e simpática.
- Nota 0: para organização que pode ser resumida em uma palavra: péssima!!!
“O evento promete ser um divisor de águas, quebrando de vez antigos paradigmas, que dificultam o crescimento do esporte no nosso país... São Paulo irá tremer” disse o organizador Roberto Godói antes do evento.
Realmente foi um divisor.
Fica óbvio que se deperdermos deste tipo de evento nunca veremos este esporte crescer no Brasil.
Não precisamos de torneios glamurosos, feitos apenas para convidados de "elite" que não sabem apreciar este tipo de esporte, onde muitos estavam ali presentes pelo local em que se realizava.
Já fui a muitos outros eventos, bem menos luxuosos e muito mais empolgantes e agradáveis como Demolition, Desafio da Feplam, ShowThai, Santos Festival, entre outros.
Mas como este é o segundo a que vou este ano, vou compará-lo ao primeiro que assisti: Memorial Fighting Qualifying em Santos.
Bem organizado, com um staff gigantesco e bem preparado, que começou com atraso sim, mas contou com lutas ótimas que chamaram atenção do público a ponto de não ver o tempo passar.
Fora o bom senso em relação ao anuncer, música, entrada do atleta, espaço para o córner, e todos detalhes aparentemente "bobos" mas que fazem parte do show.
Ainda é cedo para dizer, mas já me adianto. Para mim... o pior evento do ano!
Quem gosta de luta quer ver luta. Quem gosta de luta que vibrar com a luta.
Roberto Godói, por também ser um lutador, no mínimo já deveria saber disso e ter um pouco mais de bom senso realizando eventos que realmente elevem este tipo de esporte.
Evento fechado, realizado no Terraço Daslu só para convidados. Isso mesmo. Não houve venda de ingresso. Logo podemos imaginar que o evento foi TOP, glamuroso, maravilhoso e que muitos pagariam caríssimo por um convite, ainda que o card não fosse dos melhores.
Bom, eu estava lá e posso garantir que... não perderam nada. Pelo contrário, "evitaram a fadiga" com a raiva que não passaram.
Previsto para iniciar as 21 hrs. Somente em torno das 22 hrs e depois de um "vuco-vuco" no hall de entrada gerado pela má organização é que nos liberaram para subir ao quarto andar, onde encontrava-se montada a estrutura do evento.
Tranquilo! Afinal uma hora de atraso é chata, porém normal, certo?
Errado!
As lutas só iniciaram as 23h10m.
Sim! Duas horas e dez minutos de atraso.
Em resumo posso dizer que:
- O staff era composto por muitas mulheres lindas, simpáticas, mas sem noção do que fazer;
- O local absolutamente glamuroso, chique e com um público alvo "diferente" dos que costumamos ver neste tipo de evento;
- O público composto por playboys e suas belas namoradas, que podem até gostar de ver umas lutinhas, mas estão longe de serem verdadeiros amantes de MMA e outras artes marciais;
- O anucer mal sabia falar o nome do evento;
- A música... Bem no estilo baladinha era a mesma durante todo tempo, o que significa que os atletas não entravam com suas próprias músicas. O som que estava sendo tocado tinha o volume baixado e eles entravam quase em silêncio. Simples assim;
- O córner não podia entrar no octágono no intervalo dos rounds. Tinham que falar com seus atletas de fora da gaiola. Alguém já viu isso?
- Os atletas... Bem, os atletas!
Estes se prepararam, entraram no octagon, lutaram e saíram quase em silêncio, como se não houvesse nem 10% do público que realmente estavam ali presentes.
- Aplausos? Quase uma lenda!
O pouco público verdadeiramente amante do MMA, que vibravam, torciam e gritavam nos combates eram observados pelos demais com "curiosidade".
Na verdade, eu poderia dizer que nos olhavam como se fossemos "ET's", mas acho este termo meio forte.
- Demorado intervalo entre as lutas.
- Nota 10: para Sabrina Sato. Sensação da noite. Além de linda é absurdamente divertida e simpática.
- Nota 0: para organização que pode ser resumida em uma palavra: péssima!!!
“O evento promete ser um divisor de águas, quebrando de vez antigos paradigmas, que dificultam o crescimento do esporte no nosso país... São Paulo irá tremer” disse o organizador Roberto Godói antes do evento.
Realmente foi um divisor.
Fica óbvio que se deperdermos deste tipo de evento nunca veremos este esporte crescer no Brasil.
Não precisamos de torneios glamurosos, feitos apenas para convidados de "elite" que não sabem apreciar este tipo de esporte, onde muitos estavam ali presentes pelo local em que se realizava.
Já fui a muitos outros eventos, bem menos luxuosos e muito mais empolgantes e agradáveis como Demolition, Desafio da Feplam, ShowThai, Santos Festival, entre outros.
Mas como este é o segundo a que vou este ano, vou compará-lo ao primeiro que assisti: Memorial Fighting Qualifying em Santos.
Bem organizado, com um staff gigantesco e bem preparado, que começou com atraso sim, mas contou com lutas ótimas que chamaram atenção do público a ponto de não ver o tempo passar.
Fora o bom senso em relação ao anuncer, música, entrada do atleta, espaço para o córner, e todos detalhes aparentemente "bobos" mas que fazem parte do show.
Ainda é cedo para dizer, mas já me adianto. Para mim... o pior evento do ano!
Quem gosta de luta quer ver luta. Quem gosta de luta que vibrar com a luta.
Roberto Godói, por também ser um lutador, no mínimo já deveria saber disso e ter um pouco mais de bom senso realizando eventos que realmente elevem este tipo de esporte.
Ótimo texto val! fui em dois eventos no pacha mas por ser pago tinha a torcida local dos luatdores e "parecia" um evento de MMA.
ResponderExcluirAgora um evento fechado só para boy que não sabe nada de evento, e quando alguem torce é visto com deboche.
Já Sabia que eles iriam segurar o evento para começar mais tarde como os outros anteriores, por que eles fariam isso? por que se soltassem as poucas lutas que tinha, 5 no total, o evento iria durar 30 minutos, mas para isso não ocorrer seguraram o começo do evento colocando bastante tempo entre as lutas.
Já sabia que os lugares que falaram bem deles seriam pesoas que foram pagas para fazer a publicidade do evento, como no caso de uma grande revista de MMA do Brasil, e o Jornal que não conhece nem o que é MMA.
Agora o proximo vai ser na Jurere Internacional, e adivinha para que classe social?
Acredito que a prefeitura de sp poderia apoiar eventos de verdade eventos e que precisem para continuar a fazer sua promoção para dar a oportunidade para os lutadores.
Obrigado pelo seu texto val.
Que bom seria se pelo menos metade dos meios de comunicação tivessem coragem de falar a verdade sobre estes eventos. Mas maioria apenas pública o que recebem dos organizadores sem nem se prestar ao papel de saber se estão corretos.
ResponderExcluirPor este motivo que gosto de blogs, costumam ser mais originais.
Melaine
Convidar jornalistas que não manjam nada de lutas pra falar de um evento na rica Daslú é facil.
ResponderExcluirembassado é quando tem alguém que entende do assunto e sabe o que tá falando.
ótima crítica